Desde 1992 que Spencer Tunick documenta a nudez de multidões. As suas instalações consistem de dezenas ou mesmo centenas de figurantes voluntários que posam em locais públicos; sendo as fotografias um documentário do evento em si.
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Desde 1992 que Spencer Tunick documenta a nudez de multidões. As suas instalações consistem de dezenas ou mesmo centenas de figurantes voluntários que posam em locais públicos; sendo as fotografias um documentário do evento em si.
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A foto acima e um ótimo exemplo pra ilustrar a dura realidade de quem está na rua atrás da noticia . O repórter fotografico Werther Santana , atualmente no jornal O Estado de São Paulo , viveu na pele a adrenalina e o risco do fotojornalismo . Durante a cobertura do movimento em protesto contra a não regulamentação do transporte alternativo, manifestantes entram em confronto com a policia provocando uma correria geral , quando se deu conta Werter estava na zona de conflito … não teve outro jeito , corre que e briga !
Durante a cobertura do dia mundial sem carro, na cidade do Rio de Janeiro , o fotógrafo oficial do governo largou na frente para garantir uma boa foto.
A paixão pela fotografia teve inicio em 1988 , Bakker lembra com saudade dos tempos de operador de telefoto e o laboratório fotográfico do Diario Popular . logo percebeu no fotojornalismo o encanto pelas histórias e a possibilidade de contar os fatos jornalísticos através de fotos incríveis . Em jornal de bairro ( Cambuci&Aclimação ) deu os primeiros passos como repórter-fotográfico . tem no currículo coberturas importantes , como as Olimpíadas de Sidney, em 2000 . Atualmente integra a equipe de fotojornalistas do Diário de S. Paulo. onde trabalha ha 14 anos.
Frame: A foto do homicídio com o gatinho passando entre os corpos ganhou o premio de melhor foto do ano , no Diario de S.Paulo . como foi ?
Bakker: Melhor foto do ano ? É até engraçado falar da melhor foto do ano! foi num momento bem dificil da minha vida profissional, onde eu me questionava sobre a realidade do jornalismo na era digital Resolvi passar um tempo cobrindo férias de um colega na madrugada , no plantão de policia , assim ficaria fora da correria do dia e teria um tempo para refletir algumas questões. Foi aí que me encontrei com a foto do ano .Durante uma chacina no bairro da zona norte, eu fotografei dois corpos no chão, sem flash, somente as luzes dos postes e no momento do click um gato caminhava pela cena do crime com um olhar cativante , quase debochando da cena .A foto teve enorme repercussão na redação ganhando inicialmente a melhor do mês e finalmente sendo contemplada com o premio do Ano .
Frame : como vc ve o fotojornalismo nos dias de hoje , é diferente do jeito que o jonral era produzido nos tempos do filme ?
Bakker: A internet democratizou a informação , trouxe muita agilidade . hoje as pessoas tem no celular um propagador de midia , com fotos e vídeos . quem esta no momento dos fatos leva enorme vantagem .Creio que cabe aos editores o criterio de manter o padrão de qualidade .
Frame: qual a dica que vc daria para quem esta chegando ao mercado ?
Bakker : E preciso conter o entusiasmo e a anciedade da descoberta , respeitar a historia das pessoas que estão ha tempos na “luta” . o fotojornalismo tambem é contato por pautas cotidianas , bons retratos e muito esforço . Não e sempre que tem pauta de grande repercussão tais como : incendios , desastre aéreo e conflitos sociais , entre outros . E importante , deixar correr naturalmente e estar preparado tecnicamente para fazer o melhor .